Sexta-feira, 1 de junho de 2012. Existe você entre os fios dos meus cabelos,. A tua pele ocupa o espaço em branco da vida. Tuas mãos cruéis não tiveram infância. A caligrafia dos teus dedos acompanha a estampa do vestido. Enquanto teu sorriso me aprisiona,. Minha natureza não permite fugas,. Foi com coragem que segurei tua mão. Era tua voz longeva a cantar futuros. A cama e o momento. Mas a queda eu não previ. É sem fim o tempo,.

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Sempre vai haver uma escada de serviço. Se ela voa, onde andaria ou se não anda onde ela pensa. Que ela pensa e voa em mim ou se apenas anda eu acho fácil. Se não fosse essa fada quem é que se safaria. Só uma ponte sobre a Bahia. Que separa com esse papo que já sabia que não dava no pé. E acaba ficando por aí nesse papo barroquino. Beijinho encara aí com esse cara aí. Que te diz que sabe tudo de 100 anos de cinema. Esse cara é cabeludo mas não te leva a nada! .

Era curto o tempo de chapa. Minhas pernas rolià as,. Ladeira pra baixo e pra cima. Quando o perto à rompante. Se à trilha sem roteiro,. Ao passado serve uma granada. E ao futuro basta uma mochila. Sem iphone, agenda ou mapa. Pois aplicativo nà o à terà o. E realmente sà o tato se aplica. Farei uma parada obrigatà ria. Arejar um pouco a memà ria. E colher dois sonhos herdeiros.

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