Aprendi com o Mar que nenhuma tempestade é para sempre, que nenhuma bonaça é confiável e que o horizonte está sempre em frente, por mais que às vezes seja impossível percebê-lo. Aprendi com os navios que a melhor forma de se enfrentar os grandes intempérios, algumas vezes é simplesmente esperá-los passar, com a confiança de quem se preparou antecipadamente para o desafio.

Domingo, 10 de maio de 2015. Que muito além de pessoa. Gritado por Fábio Pedro Racoski. Sábado, 2 de maio de 2015. Reis do vir a ser. Como a luz no olhar,. Não cessa de crer,. De onde tomam ar? Que se erguem sangrados;. Gritado por Fábio Pedro Racoski.

Quase toda cura para quase todo mal. 11 de dez de 2010. É como se tudo que você pudesse ou quisesse falar fosse uma agressão, que você internaliza.

Vezes mais fraca, vezes mais doce, um pouco mais triste ou feliz. Forte, quando o jeito é ser. Sigo, rumo a uma estrada linda, tão linda. Coberta de sonhos flutuantes que se escondem naquelas nuvens de algodão. Sinta, o aroma das flores. Transbordando veneno doce e mortal. Uma caminhada longa e silenciosa. Envolvendo esse corpo frágil, cheio de sentimentos inteiros e inúteis.

Olho por olho e o mundo acabará cego. Sábado, 3 de dezembro de 2011. Em tudo, mas e o mundo, mudo? Não basta ofender os outros via passarinho azul ou no livro das faces. Dê as faces, vá ao mundo. Tire a gordura da cadeira. Sexta-feira, 2 de dezembro de 2011. Escorre lágrima tira o lenço. Penso no sonho, temo. Domingo, 27 de novembro de 2011.

É poesia amor, não é medo. Se é para fazer loucuras, que façamos juntos. Ainda descalça, ela caminhou até a porta. Ainda deitado, ele a observava. Ela parou na porta e ajeitou o vestido. Ele levantou, caminhou até ela, aguardou ela recolocar seus sapatos de salto alto. Agora na mesma altura se beijaram. Agora era o apartamento dele que estava cheio de lembranças. Caminhou por entre os cômodos, refazendo os passos dela.