Terça-feira, 24 de setembro de 2013. Sexta-feira, 30 de agosto de 2013. Meus cigarros tem se acabado rapidamente. Duram menos que o tempo de pensar naquilo que, entre nós, teria sido verdade. Mas a verdade não existe. E a única realidade que tenho de ti é o vício ao qual me devolveu. Domingo, 25 de agosto de 2013. Tenho sido um animal faminto, mas se recusas a me alimentar. E se provo outra carne, me saciarei de ti? Não há.

Terça-feira, março 08, 2011. O meu Mar é feminino. Você leva o meu dinheiro, que nunca foi muito. Leva o meu sossego, que nunca foi tanto. E ainda é musa no altar deste meu culto. Há tantos verbos que eu podia conjugar. Tantas palavras que pra mim de nada servem. Vendo seus lábios que afoitos outros sorvem. Eu insisto conjugando o verbo a-Mar. Naturalmente hei de deixar seu rio fluir. Pra que despenque numa queda cachoeira. Sob este céu o meu mundo há de ruir.

Que se descola do bicho e voa. Mas colaram meus pés no chão. As mãos estão atadas pelo cansaço. Esperança é última que morre. Momo - Preciso ser pedra. É que tava dando pra ouvir você conversar. E eu poderia ter buscado uma distração, mas não consegui.

Quando ele me fala sobre tato eu imagino quão trágica, quão usual eu devo ser - ou eu aprendi a ser - pois quando ele me envolve com os braços, a minha pele arrepia como se a sensação fosse de última vez. Tenho eu a consciência dos fatos, mas não falo em sentido algum. as distorções do tempo tomam conta do que deveria ser. me silencio ao seu olhar. estou confortável a ideia de autoabandono.