Um brinde ao infinito, e amém. Ao infinito, porque é o mínimo que nós merecemos, e amém, pra ter a certeza de que assim vai ser. O quê, quando e como, não importa, desde que seja. Um brinde à todos os sorrisos que vocês conseguiram arrancar de mim, mesmo quando eu estava com o coração despedaçado. Um brinde às segundas-feiras, que passaram a ser o melhor dia da semana. Um brinde às estrelas, e às conversas sob a luz delas. Um brinde aos nossos programas de índio.

Prontos ou não, lá vou eu. 11 de abril de 2013. Das muitas coisas que deixei contigo após a construção do muro, a mais importante, sem dúvidas, foi a que eu acabei de achar destroçada aqui do meu lado. Às vezes você a achava antiquada e a cobria com um pano para que os outros não a notassem. Às vezes, com raiva, chutava-a e jogava suas gavetas longe. Às vezes, distraído e apaixonado, rabiscava nela alguns versos de amor. Permaneceu de pé até o dia em que, esta.

Nas horas vagas, entre o real e o surreal. Asymp; Deixe um comentário. Lembrei do teu riso de satisfação, como um menino que acerta um gol de bicicleta. Lembrei do calor das histórias que contava nas noites frias. Lembrei do vento no rosto, do sereno nos cabelos, do gosto de aventura em cada beijo teu. Não sei se chorei de saudade de ti. Ou se chorei por mim.