Eu, entre os pedaços que ficaram de um milhão de estrelas afogadas. Quinta-feira, agosto 26, 2010. Com o tempo que passa e os remédios que vêm, a gente muda de casa, rearranja os móveis, arruma gavetas e guarda as coisas em outras caixas. Quarta-feira, agosto 18, 2010. Que é pra você ver que não é o único que se perde. Deitado, eu olhava pra trás. E não parava de te ver.

Quando todos são culpados, o único crime é o silêncio. Domingo, 5 de dezembro de 2010. O coro dos urubus foi marcado por um compasso agudo inesperado seguido do baque surdo que derrubou o caixão das mãos de seus portentosos protetores. Sobre o caixão o cadáver ensangüentado da temerária ave caiu dentro do recém-exposto vazio. Terça-feira, 23 de novembro de 2010. Ao cigarro que nos veste quando nada mais tenta. Como a palavra não falada, em tua boca faço morada.

Quarta-feira, 27 de maio de 2015. Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015. Eu sei o que preciso para viver uma vida bem vivida. E posso lutar pelo que preciso. Se não, sei que posso me aprimorar para poder lutar. E isso inclui a minha força de vontade. Sei que alguns imprevistos aparecerão no caminho.

To sit as a stronghold, protecting her against all threats, a safe house concealing her deepest feelings, healing any wound. Ele fitava fixamente o rosto da moça do outro lado da estação que mexia nervosamente no celular. Desviava o olhar, que não mais lhe velaria nada. Fora forte para chorar de medo em seu colo. E em seu colo sugou cego, sangran.

e qualquer outra coisa que puder ser. Pular para o conteúdo principal. Pular para o conteúdo secundário. Há de ser este o triste fim. Se tu às volta com a maldade. Der permissão de varar-me o peito. A seta aguda da saudade. Me falta a terra sob os pés. E aos santos se nega o amém. Seu tua boca a verter fel. Diz que amor não mais me tem. Tivesse eu tuas mãos de anjo.