13 de janeiro de 2017. 7 de janeiro de 2017. Meu corpo cheio de feridas. Por dentro um buraco vazio. Meu choro cheio de desvios. Tenho cura? O remédio é caixa preta. Via Alprazolam na minha vida. 6 de janeiro de 2017.

Segunda-feira, 16 de janeiro de 2017. Já me chamaram de poeta do caos - um baita título por sinal. Mas o caos de meus poemas só reflete o terror lá fora. E o meu terror por não suportar esse exterior agredir meu interior. Talvez seja o mesmo que você, bela sereia, tanto passa. Cansada de vilões na sua história, eu também. Mas eu juro, se é que posso, se pudesse eu quereria ser seu mocinho somente. Aquelas ondas que vieram como gotas em silêncio estão voltando.

Arte, Café e Prosa. A Fala, o Riso e o Anseio. A Fala, o Riso e o Anseio. Só percebi quando a porta estava se fechando. Não tinha visto nada igual desde aquele dia. O melhor sinal de uma vida sem sina. Uma questão ortográfica bem coerente por sinal. Pode até parecer estranho, não sei. Nesta hora a chuva cai e o ventilador gira suas hélices azuis sem parar. A porta estava se fechando e eu não sabia. Realmente não tinha visto nada igual até aquele dia.

Entre outras mil, és tu a terra arrasada. Possui um exército de soldados cegos com pregos nos olhos, presos pelas cordas ideológicas nas pernas e pelo o próprio ego. Os intelectuais e os veículos de comunicação não nos representam mais. Se é que um dia já representaram. Sem posição e sem prezar pelo o profissional. Fazem a cabeça e a tendência da vez de acordo com a conveniência ao capital. Ratos de laboratório gladiadores polarizam se julgando donos da verdade.