O título é um borrão ilegível rasurado à caneta. Duas palavras escondidas por movimentos circulares e finos da tinta preta. Sei que já esteves aqui antes. Sei que já te entregastes outras vezes, talvez sem se dar conta, ao ritual de iniciar uma leitura. Se estás aqui, agora, não é este último o caso. O título ainda não existe. E este é o motivo da indecisão. Há a tristeza ali? Confuso, penso então em referê.

11 de agosto de 2015. Os olhos cor de âmbar sorriam alegres a cada palavra que não era dita. Não precisava de mais nada além daquele breve infinito, o silencioso grito de amor ecoava no uníssono que os corações faziam. Tudo começou por conta de um mero acaso, que de ocasional eles sabiam que nada tinha. Um tropeção, trocaram olhares e os corações sem querer. Isso bastava e eles sabiam. 22 de junho de 2015. Quem sabe o medo,.

15 de julho de 2015. Relações vão-se perdendo com a simplicidade de nuvens que passam,. Desafetos vão sendo construídos e fortificados pelas ilusões que nem sabemos de onde vieram. Meus olhos enxergam pessoas, mas já não consigo sentir ninguém. 9 de julho de 2015.

Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância. Alethea, veritas, emunah. Se sabe o cheiro da flor,. O ar da montanha,. O vento no rosto,. O sangue nas veias,. De resto é o nada,. Nada de tentar entender,. Nada de ser ou não ser. Muita ignorância, sofrimento e dor. Tantos sonhos, tantas magoas. De uma ventania de vontades;. Morde, roça e .