Janeiro 28, 2018 in poemas. Com coisas que nem lembrava mais. Coisas que esqueci que sabia. Esquecimentos feitos de um antes vazio. Surgem como se estivessem ali o tempo todo. Janeiro 25, 2014 in poemas. O passado está lá comprovante. Deixar pra trás não tem nada de. O que veio antes da pausa. É incontrolável a comparação de tempos.

Porque a vida acontece entre uma crise e outra. Terça-feira, 2 de dezembro de 2014. Diário de bordo - França - Dia 04. O lugar é muito bonito. Bem na entrada tem uma marina com barcos muito bonitos e muito comércio. Um hipermercado com mil e uma opções de tudo quanto.

Quarta-feira, 16 de novembro de 2011. Abençoais os meus nós,. Logo ao seu lado,. Na vez que olho,. Um palmo a direita,. E ao seu lado,. A mais de um metro,. É a Madona e seu ninar,. Um dia quem sabe talvez.

Sábado, 14 de janeiro de 2012. Me dei conta que pedia ajuda aos outros numa tentativa de que os outros fizessem por mim o que eu não tinha coragem de fazer. Me dei conta que não tô conseguindo encarar a realidade. Me dei conta que vivia na realidade do meu otimismo. Me dei conta de que não existe outro lado, existe apenas um. Me dei conta que esqueci de mim. Me dei conta de que a impunidade é o pior de todos os males, ela cria monstros cegos e covardes. Quero fugir, mas não posso.

A palavra que me faz.

Escuta o som oco? Uma luz morre e se mantém acesa? O tempo passa e finge que não passou? E se o que eu espero não existir mais? Será possível o contrário? Uma estrela que se via morta, vista de perto, estar viva em chama? Um tempo passado sequer ter existido e estar pronto para acontecer? 1 de dezembro de 2011. Eu, que nunca acreditei em. Sim Sem alegria, nem tristeza; sem passado, sem presente e nem futuro. Possível isso? 1 de dezembro de 2011.