Será que é verdade ou ficção. Sexta-feira, 28 de junho de 2013. Num fim de tarde meio cinza, meio ensolarado dentro do peito um vazio meio transbordado uma voz calada que grita aos quatro cantos da Terra a menina se alimentava de ilusões e bebia decepções, dançava em cima de seu próprio coração e se afogava num mar de doces lágrimas. Mas que menina burra! Eu falava - com vendas ela não enxergava nada. Boba, boba! Compartilhar com o Pinterest. Sábado, 14 de julho de 2012. Já cheguei, meu amor.

Mas a vontade se perdeu junto com minhas anotações. E olha que aquelas folhas soltas passaram muito tempo ao lado do meu notebook esperando serem digitadas. A comparação entre as avenidas foi só um dos posts que não se concretizaram por aqui. Planejei diversos textos sobre bastidores de coberturas para o jornal-laboratório Zero. Temas que me familiarizei no meu estágio ligado ao SUS e livros muito bons que li como O livro amarelo do terminal. E a máquina de fazer espanhóis.

Não preciso me esforçar pra lembrar que conseguimos, apesar de tudo, termos momentos felizes. Algo que tem me visitado muito a mente, são memórias, que não são ruins, de momentos que você se permitia ser cuidada e acolhida. Você se recolhia em mim e estando em meus braços, sentia-se segura e tranquila, e você dizia isso, não como um elogio, mas como um alerta, como um pedido, como um desarme. Também se abria a dizer. O mundo vive tentando nos lapidar para que sejamos fortes, mas há momentos em que .

Dos carinhos que me chegam todos os dias e que eu nem sei como agradecer! A moça tá noiva, crescida e daqui a pouco se casa. Ensina amor por onde passa e futuramente será professora e aluna das suas glórias - filhos. Ela tem o amor tatuado nos olhos. Estrelas nos sorrisos e cheira a cuidado. EU, desenhada pelas mãos de Adna Martins. Minha hermana, Sil Antunes.

O novo nome do Cartas para Francisco. 1 de setembro de 2013. Mamãe, esses dias eu fiquei com a estrelinha na mão na hora de dormir, porque eu pensava em você toda hora. É mesmo, filho? Você acha que eu sou o quê? Um malandro que não te ama? 21 de julho de 2013. O pai concorda e reitera o elogio. 21 de julho de 2013.

Após longos períodos de falta de postagem, não mais reconheço este espaço, que sempre me foi de tanto apreço, como sendo algo que continua fazendo parte de minhas entranhas.