Amo o jeito como ela se mostra indiferente e forte. Quando na verdade está cheia de rachaduras. Não ouvirão mais pois não me ouvem já. não tenho mais nada a dizer ou a fazer, pois tudo o mais foi feito. não querem mais saber de uma pessoa que já viram ser algo vazio, pois tudo o que tem é a arrogância para se apoiar e continuar. Com uma fagulha acesa no peito. Jornalista não faz mais jornal.

Na gavetinha os bibelôs revoltados. Agrupam-se para jogar de cima da cômoda. Um livro de Maximilien de Robespierre. Entre o espanto e o nada. Sob o jugo de mil pecados. Ao amigo do lado de lá.

Hoje é um dia como qualquer outro. Para muitos, não pra mim. Hoje é um dia de saudosismo, tristeza e lágrimas. Para muitos, não pra mim. Ou pelo menos em parte. Eu prometi pra mim, e pra ti, que hoje não deveria, ou não poderia, ser triste. Já o saudosismo e as lágrimas estarão presentes a todo o tempo,é uma verdade inevitável. Me faltam palavras pra te descrever ou pra tentar.

Poema novo segundas e quartas, texto em prosa às sextas. Da confiança, da mentira e da verdade. Revelação sobre o monte Selene. Carrega em si rara fonte maligna. Mais rara é a fonte que te designa. A falta de humildade funda em pelo. Aperto o laço, nó.