Café, Sonhos e Desconstruções em fumaça de cigarro. Quinta-feira, julho 02, 2015. Quinta-feira, maio 21, 2015. O vendedor de passagens da rodoviária. Naqueles bancos desconfortáveis de madeira velha e feia, espero. As não-pessoas que lá transitam, existem em chegadas ou partidas, jamais em permanências.

Antigo violão, metade Madeira, metade amor,. O nylon das cordas ja nao afina mais,. O braço acariciado dioturnamente, por mãos calejadas, mãos que louvavam, mãos semi conscientes,. Mãos que masturbam nucas solitárias. O velho violão, regado a vinho, sexo, suor, beijo e paixão. Descrevendo curvas eternas em seu corpo, meia luz no deu caráter. Amigo violão te lembra da virilha cantada em dó? Da vontade vermelha gritada em mi. Da boca beijada em sol,. E do adeus negado em lá? Velho, sujo, torto desdenhado.

Sexta-feira, 1 de agosto de 2014. Não de um sono noturno. Mas de estado de dormência. Entre o real e o absurdo. O desfoque do meu olhar. Há mais em não enxergar. Do que ver tantas mentiras. Segunda-feira, 12 de maio de 2014. Domingo, 23 de março de 2014.

Não me deixe viver o que posso, que me seja permitido desaprender os limites. Quinta-feira, 27 de setembro de 2012. E ele me trata tão bem, sabe? Sempre me sinto uma princesa perto dele. Se eu penso em querer algo, ele chega com este algo. Se precisar dele em 5 minutos aqui-e-agora, ele chega. Tem um jeito de olhar todo terno quando falo. Me beija lindo quando peço, me abraça quente e forte quando eu preciso. Você não vai suportar tanta paz.