14 de julho de 2015. É complicado encarar-se de frente. Ter nas mãos o sangue do coração e nos braços as feridas de tanto tentar e insistir. Ver no espelho a profundidade dos próprios olhos, e perceber que neles ainda guarda um passado errado e fracassado. Assusta ver-se onde nem mesmo teu amor consegue ficar. É dificil respirar sem doer. As vezes, é inevitável não sentir o hálito dela, a mulher que tanto amou, beijando-te, sendo que ela se foi a há muito tempo! 15 de junho de 2015.

Tenho no peito tanto medo, é cedo. Minha mocidade arde, é tarde. Engraçada essa coisa toda de amores passados, de deixar de sentir algo por alguém. Às vezes, esquecidos em meio a tanta novidade, parecem nunca ter existido, mas quando lembrados trazem à tona sorrisos e memórias que os mostram presentes e vivos em alguma partezinha lá no fundo do peito. 11 de abril de 2015.