Terça-feira, 26 maio 2015. O que vai ser, senhor? O velho pensou um pouco. Pensou em toda uma vida de privações, nos irmãos mortos ainda na infância, na ida para a capital, nos anos passados no chão de fábrica ganhando apenas o suficiente para manter a si, a esposa e a filha. Pensara na doença com a qual vivia há alguns anos e que lhe privara dos seus poucos prazeres. Não, hoje não queria o mesmo de sempre. Já aguentara o mesmo de sempre por muito tempo.

Se tem um país pelo qual tenho uma simpatia gratuita, esse lugar é a Rússia. Nunca fui pra lá, não sou adepto do comunismo e nem falo russo, mas gosto da Rússia não sei por quê. Acho que tem um pouco a ver com a maluquice dos habitantes de lá, mas não sei. Curiosamente, essa camisa sempre me deu sorte. Na única vez em que usei ela para jogar futebol, fiz um gol tipo aquele do Dinei. Quando era União Soviética, a se.

Nada contra os clássicos, mas o que há de novo agora? O que há de novo agora. A Batalha de Eduardo Spohr. Após tudo isso o livro, no geral, é bom? Luís Fintelman. Desterro, primeiro de setembro de dois mil e treze. Nada contra os clássicos, mas o que há de novo agora? Às vezes com o ecoar constante dos criadores de outrora e de suas obras torna difícil apreciarmos o que está sendo produzido entre nossos contemporâneos. Create a free website or blog at WordPress. O que há de novo agora.