Ouvir da pedra o seu silêncio. Aprender da pedra o quanto pedra somos. Portanto, permitir sempre que se desfaça a estrutura rígida de nós mesmos. Tem umas dores que são tão grandes que nem parecem ser dor. Devem ser dessas dores de só existir, apenas,. Dessas dores que nos abatem quando. As coisas em volta param de nos dizer. Dessas dores que explodem no silêncio,. Paredes de sonhos e vento,.

Domingo, 11 de janeiro de 2015. Não, os pensamentos não param. São assim mesmo, um fluxo infindável, um rio interior, perene. Às vezes, chegam a formar uma torrente, que vai levando um monte de coisas dentro de nós, casas, telhados, pessoas, bichos, deixando um sentimento de que não se há mais abrigo. Sim, sem mais abrigo dentro de nós mesmos. Rio, 31 de dezembro de 2014. Terça-feira, 30 de dezembro de 2014. O que se vale à pena? Mundo qual nosso lugar que devemos tomar, neste? Terça-f.

Para que tudo fosse feito. E te dei minha palavra. Para que tudo feito fizesse. Tu me deste a rima e a ruína. Para teu sangue e tua prece. Eu sou o pombo e a. Sou a madeira e a maneira. Sou de tudo a redundância. Redondo, Pleno e Uno. Um queniano gira o mundo com seus pés. E dispõe os astros e diz trajetórias. E cada palavra é uma estrela nova. E o homem colore os espaços.