Marcas e lembranças que restaram de ter deixado te sentir tão forte assim. É de lágrima que eu faço um mar pra navegar. Tem gente que não tem casa. Que mora na rua, ou em qualquer canto. Mas essas pessoas podem ter um la, um laço. Uma casa enorme, com muitos cômodos, muita coisa, muito espaço. Mas eu não tenho um lar. Eu nunca tive lar, nunca estive lá. E sempre vinha algo ou alguém pra me lembrar. Que aqui não é o meu lugar.

Domingo, 11 de setembro de 2011. O fato curioso de ser eu. Naquele momento eu apenas me foquei em descobrir porque seus olhos era tão vazios. Aquilo era arrepiante porque você não expressavam absolutamente nada, como conseguia fazer aquilo? Você está esperando por uma conclusão? Está esperando entender o que eu quero dizer com essas palavras? Se vocês pudessem me entender. Deixa pra lá, eu não preciso mais disso. Domingo, 21 de agosto de 2011.

10 de fev de 2014. A urgência de viver acabou. A urgência é certeza de oxigênio correndo, preenchendo cada capilar. Acabou a urgência de ser. O ser é a incerteza de vazios vazando, esvaziando cada poro. A agonia do reconhecimento que não se apresenta é tremenda, sem calma. 12 de set de 2013. 8 de mai de 2013.

Terça-feira, 19 de março de 2013. A vida é um rio com peixes mortos. A vida é um rio com peixes mortos. O rio continua a seguir, nem mesmo uma pedra gigantesca pode pará-lo. Os peixes morrem e o rio continua a seguir. Continua, continua, continua. Há peixes vivos também, mas a maioria está morta. Acredita em mim, por favor! Terça-feira, 23 de outubro de 2012. Então cala essa bosta dessa boca logo! .